A fratura exposta do ensino expositivo

Ensino expositivo

O modelo de aulas expositivas encontra-se em crise. E isso acontece há muito tempo. Estamos falando dos alunos passivos na sala de aula.  Das aulas monótonas. Da percepção de que os conteúdos não fazem sentido.

Com a pandemia, todo esse processo se intensificou. Nas aulas expositivas a distância, os alunos ficam ainda mais dispersos e desinteressados. Em muitos casos, ficam ainda mais sujeitos a “fugir da aula” por meio dos games, consultas ao Google e música no Spotify, tudo enquanto a aula acontece. E o professor nem ficará sabendo de nada, principalmente quando os alunos desabilitarem a câmera

A fratura exposta do ensino expositivo
Aula remota

O tema do engajamento é hoje uma das dimensões mais críticas do processo de ensino-aprendizado. Sem engajamento a aprendizagem não ocorre. Por conta dessas dificuldades, o tema das metodologias ativas tem ganhado crescente relevância. Muito foi dito sobre esse tema. Mas a questão central se resume em propor diferentes metodologias que tem por objetivo tornar o aluno agente ativo do processo. 

Por exemplo, uma das estratégias mais utilizadas está baseada na chamada educação baseada em problemas (ou PBL – problem based learning). Em termos sintéticos, trata-se de expor o aluno a um problema do mundo real, para o qual ele precisa buscar algum tipo de solução. Para tanto, precisará pesquisar por conta própria, colaborar com os colegas, e identificar conteúdos para auxiliá-lo a dar respostas ao problema identificado. Nesse contexto, o professor continua a oferecer parte dos conteúdos necessários para a resolução do problema em questão, mas o seu papel principal passa a ser o de orientador do aluno ao longo de sua busca de respostas.

Ensino expositivo e EAD
Ensino expositivo e EAD

As mesmas tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC) que têm nos permitido oferecer aulas remotas também nos permitem oferecer dinâmicas de engajamento nos ambientes virtuais. WebQuest, caça ao tesouro e diversos aplicativos interativos são alguns dos muitos exemplos dessas possibilidades.

Fascinante, não? Precisamos auxiliar os nossos professores a adotarem metodologias desse tipo!


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